Três nomes estão na disputa pelo Senado no RS

Três nomes despontam entre os nove que disputam a opção dos eleitores gaúchos: o ex-governador Olívio Dutra (PT), a ex-senadora Ana Amélia Lemos (PSD) e o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), na batalha pela única vaga em jogo no Senado, de acordo com indicadores das pesquisas de opinião.  Estes são os mais bem colocados, enquanto os demais não ultrapassam a barreira dos 5%.

Olívio
Gaúcho de Bossoroca, Olívio de Oliveira Dutra, 81 anos, retorna ao centro da arena política. Ex-prefeito, ex-governador, ex-ministro, estava afastado das atenções desde 2014, quando perdeu a carreira para o Senado para Lasier Martins, então no PDT, por 121.062 votos.
Caso vença, pela primeira vez o PT terá dois dos três senadores da bancada gaúcha. Como enfrenta dois oponentes que se digladiam pelos votos da direita, aumentam suas chances de vitória. Seus suplentes são os vereadores Roberto
Robaina (PSOL) e Fátima Maria (PT), com os quais fará um mandato coletivo.

Mourão
Vice-presidente da República, o general Hamilton Mourão, 69 anos, concorre pelo Republicanos, partido vinculado à Igreja Universal do Reino de Deus.
“Tenho procurado me apresentar como o verdadeiro candidato da direita”, já disse em entrevista, ciente de que sua adversária no mesmo campo é Ana Amélia.
É um perfil que costuma enfatizar. Em 2020, entrevistado no programa ConflictZone, da TV alemã Deustche Welle, defendeu o torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra. “Homem de honra”, definiu.

Ana Amélia
Rosto conhecido graças à décadas de exposição na RBS TV, a jornalista Ana Amélia Lemos, 77 anos, quer retornar ao Senado em 2022. Trocou de partido, deixando o PP, onde fez carreira, pelo PSD. Foi vice na chapa de Geraldo Alckmin, então no PSDB, em 2018. Não deu certo. Assumiu, então, uma secretaria no governo de Eduardo Leite.
Tradução do seu poderio no Sul, a RBS sempre elegeu ex-funcionários de confiança para o Senado Federal. Primeiro, Sérgio Zambiasi (PTB), depois a própria Ana Amélia e atualmente Lasier Martins (Podemos), agora em fim de mandato.

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