Reitor da UFSM participará de Audiência Pública em FW

Com o intuito de debater a situação orçamentária da Universidade Federal de Santa Maria, o reitor da instituição, Paulo Afonso Burmann estará em Frederico Westphalen na próxima terça-feira, 17, para uma Audiência Pública que será realizada no auditório da Câmara de Vereadores do município. O encontro faz parte de uma série de visitas que a direção da Universidade vem fazendo nas cidades que possuem campi da instituição. 

O orçamento da UFSM é composto por três grandes rubricas: pessoal, custeio e capital. Enquanto a administração dos recursos de pessoal, destinados à folha de pagamento dos servidores da instituição, é de responsabilidade do Ministério do Planejamento, os dois outros recursos estão sob gerência direta da universidade. E são sobre estas duas rubricas que os cortes e contingenciamentos vêm incidindo com maior intensidade nos últimos quatro anos.

Conforme os dados apresentados pelo reitor, entre 2016 e 2017, o orçamento da universidade sofreu um corte de cerca de 14% no valor total. Dessa forma, os recursos para custeio e capital aprovados na Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2017, na ordem de R$ 160,31 milhões, são inferiores ao que havia sido aprovado para 2014, quando o orçamento para estas duas rubricas era de R$ 165,10 milhões.

Soma-se à redução do orçamento o contingenciamento de valores repassados pelo governo federal às universidades, desde 2014. Naquele ano, dos R$ 165,10 milhões aprovados na LOA, para a UFSM, foram liberados R$ 122,14 milhões. Já em 2017, até agora, dos R$ 160,31 milhões, a universidade recebeu R$ 112,80. O acumulado dos valores contingenciados já soma, nestes quatro anos, R$ 152,39 milhões. Nesse período, a universidade passou por um processo de consolidação da expansão, com a criação de novos cursos e o aumento do número de estudantes.

Destinado a cobrir as despesas correntes, desde energia elétrica e contratos com empresas terceirizadas até materiais de consumo utilizados nas mais diversas atividades desenvolvidas na instituição, o contingenciamento das verbas de custeio é o que mais provoca impactos no dia a dia da universidade. 

Com informações: Assessoria UFSM
Foto: Divulgação

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