Confirmada primeira morte por H1N1 em Frederico Westphalen

Na tarde desta quinta-feira, 15, a Secretaria de Saúde do estado do Rio Grande do Sul divulgou o boletim semanal com ocorrências de morte por contaminação do vírus H1N1, totalizando 10 casos. Uma destas confirmações se trata de uma idosa, acima de 80 anos, de Frederico Westphalen que veio a óbito no dia 2 de abril. Segundo informações da 19ª CRS, a idosa possuía doenças crônicas.

A cidade que tem o maior número de mortes é Porto Alegre com três casos, dois registrados no começo de abril. Um menino de sete anos e um homem de 35 faleceram e foram as primeiras mortes confirmadas pela doença no Estado neste ano. Os outros municípios que registraram mortes  por gripe A são Arroio do Sal, com uma morte, Erechim, onde um homem de 55 anos morreu da doença. Como não há informações de que ele tenha saído do munícipio, foi confirmado que a doença foi contraída na cidade. Flores da Cunha registrou uma morte, onde um idoso de 63 anos faleceu. Os exames para a doença, em um primeiro momento deram negativos, sendo necessário analisar uma segunda amostra, que chegou um dia após a morte do homem e confirmou a doença. Frederico Westphalen, Novo Hamburgo, Santa Rosa e Uruguaiana também registraram uma morte cada uma.

Em todo o Estado, 22 casos foram registrados desde janeiro e 199 ainda seguem em análise. Em âmbito nacional, o Dia D de vacinação contra a doença ocorre em 30 de abril. No RS, cerca de 3,6 milhões de vacinas serão distribuídas pelo Ministério da Saúde e a campanha começa dia 25 de abril. Devido ao aumento dos casos de morte em função da gripe A, estima-se que não haja sobra de doses nos postos de saúde. Em 2015, cinco pessoas morreram no Estado devido à doença.
Vacinação 

O Rio Grande do Sul dá início à vacinação no dia 25 de abril – cinco dias antes do começo da campanha nacional -, com término previsto para 20 de maio. Os grupos definidos para receber as doses são  formados por aqueles considerados vulneráveis, por apresentarem maior risco de desenvolverem quadros graves da doença e óbito após infecção pelo vírus da gripe.

Fazem parte dos grupos de risco pessoas com 60 anos ou mais, crianças com mais de seis meses e menos de cinco anos, gestantes, mulheres até 45 dias depois do parto, e pessoas com doenças crônicas (respiratórias, cardíacas, renais, além de obesos e diabéticos). Além destes grupos, os indígenas também recebem as doses, diretamente nas aldeias; os profissionais de saúde se vacinam nos próprios locais de trabalho; e a população privada de liberdade, devido aos altos índices de doenças respiratórias.

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