Produção artística para além da expressão

Artista local colore espaços urbanos, domiciliares e empresariais 

Músicas, poesias, pinturas, danças, a arte pode ser expressa em várias formas. Foi durante uma viagem cultural a Buenos Aires, que a psicóloga e arteterapeuta, Luzia da Rocha, natural de Tenente Portela, foi tocada com a inspiração artística, durante a imersão na cidade surgiu o questionamento: Por que não fazer isso na cidade onde eu moro? A partir de então a artista iniciou com suas atividades artísticas, desde a pintura gestacional e corporal à criação de mandalas e pinturas de ambientes privados, logo após iniciou o projeto #ColorindoFrederico, o qual teve como primeiro espaço uma escada localizada no bairro Aparecida, que antes da modificação pelas mãos da artista era comum e cinza e agora está com seus degraus coloridos além de frases como “sonhe alto”, “ame” e outras, Lu conta que teve um retorno extremamente positivo da comunidade e exclama ao dizer que o objetivo da Arte Urbana é realmente se comunicar com a cidade.

O interesse de Lu pela área surgiu da vontade de compartilhar com as pessoas o poder que a arte tem em melhorar a qualidade de vida. Após realizar viagens e cursos a artista consegue fazer seus horários e trabalhar com quem e onde quiser, o que a deixa realizada.

“Trabalhar com arte não é tão fácil quanto parece, tem dias que a tarefa não flui e aí você tem que deixar passar e esperar o momento certo para criar, todo trabalho precisa ter dedicação e concentração, pois é um tempo que você projeta toda a sua energia e criatividade naquele projeto então você precisa ser assertivo” contou a artista

Em segundo espaço público do projeto #ColorindoFrederico, artista pinta praça no bairro Aparecida

A frase do teórico da arte Johann Goethe “Não existe meio mais seguro para fugir do mundo do que a arte, e não há forma mais segura de se unir a ele do que a arte.”, não teria como descrever tão bem a relação das pessoas com o consumo de obras e trabalhos artísticos como agora, durante a pandemia de covid 19. Com o isolamento social houve o aumento de pesquisas relacionadas à arte, até mesmo um museu virtual na rede social digital Instagram, dedicado a peças e produções artísticas criadas durante a pandemia.

Com a mudança de realidade, hábitos, costumes e rotina devido a pandemia artista Lu Rocha decidiu realizar uma pausa em seus trabalhos para assim, tentar compreender o que estava acontecendo no mundo “porque foi um choque muito grande, nos damos conta do país desigual que temos e a quantidade de gente que morreu e ainda morre em função desse desgoverno que está aí” afirma.

Depois de alguns meses Lu retomou suas atividades em seu ateliê e para surpresa os trabalhos triplicaram. As pessoas ficam mais em casa e começam a ver a importância da arte dentro de casa e na vida delas. Os pedidos por quadros e pinturas em parede dobraram.

Frederico Westphalen tem muita gente interessada e talentosa, deveríamos valorizar mais quem se dedica à arte. Posso dizer também que se pode viver fazendo o que realmente gosta e trabalhando com pessoas que compartilham das mesmas ideias que você. A arte mudou e continua mudando a minha vida. Sou grata todos os dias pelos clientes que conheço, aprendo com todos” acrescenta Lu

Quem tiver interesse em acompanhar o trabalho pode entrar em contato através do perfil no Instagram @lurocha.art ou por WhatsApp 55999966643.

 

*Estagiário Daniel Ribeiro 

 

 

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