Prevalência de HIV dobra em 20 anos no Brasil

A estimativa da prevalência de pessoas que vivem com o vírus HIV no Brasil dobrou nos últimos 20 anos. O dado é do relatório anual de 2022 do Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids), divulgado nesta quarta-feira (27).
Segundo os dados, em 2002, 0,3% da população entre 15 e 49 anos tinha a infecção pelo vírus, índice que passou para 0,6% no ano passado.
A proporção é a mesma de 2020, quando houve aumento, após 11 anos estabilizada em 0,5%.

Em números absolutos, o relatório estima que 400 mil adultos e crianças vivam com HIV no Brasil em 2002. Vinte anos depois, são 960 mil.
O documento inclui o Brasil entre os 38 países do mundo com “estimativas robustas de aumento de novas infecções por HIV” e que impactam no progresso global de redução de casos, segundo a Unaids.
Somam-se a esta lista: Afeganistão, Argélia, Belize, Cabo Verde, Cazaquistão, Chile, Congo, Costa Rica, Cuba, Fiji, Filipinas, Geórgia, Grécia, Guatemala, Guiana, Guiné Equatorial, Honduras, Iémen, Irlanda, Jamaica, Madagascar, Malásia, Mauritânia, Omã, Papua Nova Guiné, Paraguai, Peru, República Dominicana, Senegal, Sérvia, Sudão, Sudão do Sul, Suriname, Tadjiquistão, Timor Leste, Tunísia e Uruguai.
“A América Latina fez pouco progresso na redução de novas infecções por HIV na região desde 2000, com o número aumentando 5% de 2010 a 2021. Em 2021, 2,2 milhões de pessoas na região (1,5 milhão a 2,8 milhões) viviam com HIV em 2021”, alerta o relatório.

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