Ao lado de Lula, Edegar Pretto participou de ato com milhares de pessoas em Porto Alegre

Cerca de sete mil pessoas  estiveram na casa de eventos Pepsi on Stage, na noite desta quarta-feira (01), para o ato em defesa da soberania. Está foi a única agenda pública realizada pelo pré-candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em sua visita à capital gaúcha. 

O momento mostrou a força dos partidos do campo progressista, que demonstram nas falas dos seus representantes que acreditam na reconstrução de um país que priorize as necessidades dos trabalhadores e dos mais necessitados. Nem o frio intenso afastou o público de Porto Alegre, Região Metropolitana e o que veio do interior do estado, em caravanas de diversas regiões. Já as bandeiras, as toucas e os cachecóis coloriram a multidão, mostrando a pluralidade de siglas e de apoiadores. 

O pré-candidato ao Governo do Rio Grande do Sul pelo PT, Edegar Pretto, que acompanhou Lula em todos os compromissos do dia, falou da importância da presença do ex-presidente no estado. “Estamos com muito entusiasmo cumprindo essas agendas com Lula no Rio Grande do Sul. Ele delegou a mim e ao presidente do PT, deputado Paulo Pimenta, que organizássemos a sua vinda. A partir disso, construímos conjuntamente com os sete partidos que estão aliados em nível nacional a vinda de Lula e Geraldo Alckmin (PSB), nossos pré-candidatos a presidente e vice. O ato público reuniu centenas de caravanas, num grandioso evento em defesa da soberania. Estamos muito felizes em estar recepcionando Lula, e pelo seu compromisso em fazer mais pelas pessoas que precisam de emprego, de oportunidades e esperança”, declarou.

Em sua fala, Lula destacou que defender soberania não é só cuidar das fronteiras e das riquezas naturais, mas também garantir que as pessoas vivam com dignidade e tenham direito a emprego, salário e a comer três vezes ao dia. “Soberania é algo muito importante, mas a gente não percebe que ela está se esvaindo. Que está fugindo das nossas mãos. Nós estamos vendo o governo brasileiro destruir o pouco do patrimônio que foi construído ao longo de quase todo o século passado e ao longo do século 21. Se o povo não tem direito de tomar café da manhã, almoçar e jantar, esse país não é soberano”, observou.

Sobre a atual política econômica, o ex-presidente lembrou que o Brasil virou autossuficiente em petróleo, e que agora as pessoas não podem sequer comprar um botijão de gás de 13 quilos. “Durante todo nosso governo a gente não aumentou o gás, porque o gás é um elemento da cesta básica. As pessoas precisam ter dinheiro para comprar alimento e para pagar o gás para poder cozinhar. Hoje está R$ 150 um botijão”, complementou.

Lula ainda disse que a soberania que defende passa por dignidade e um país civilizado, humanista e solidário, a partir do princípio de tratar a todos com igualdade de condições. “Não quero um Estado fraco. Quero um Estado forte, que seja responsável pela educação, pela saúde, pela geração de emprego, por aumentar o salário mínimo. Que seja responsável por dar cidadania ao povo desse país. E é esse Estado que nós vamos fazer. Reconstruir esse país não é compromisso só dos partidos de esquerda. É uma tarefa de todos aqueles que têm compromisso com a dignidade, que têm compromisso com o povo trabalhador”, afirmou. 

No palco, além de Geraldo Alckmin, pré-candidato a vice, Lula esteve acompanhado da ex-presidenta Dilma Rousseff; da presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann; do presidente estadual do PT, Paulo Pimenta; do ex-ministro da educação, Aloizio Mercadante; dos ex-governadores, Olívio Dutra e Tarso Genro; da ex-deputada federal do PCdoB, Manuela D’ávila; deputados e deputadas federais e estaduais; vereadores e vereadoras do PT, PCdoB e PSOL de Porto Alegre; do pré-candidato do PSOL ao Piratini, Pedro Ruas; o ex-governador do Paraná, Roberto Requião; e os presidentes, dirigentes e representantes dos partidos PT, PCdoB, PV, PSOL, PSB, Rede e Solidariedade.

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