AMZOP encaminha documento ao governo pedindo retomada da cogestão

A Associação dos Municípios da Zona da Produção (AMZOP), encaminhou ao governo do Estado,  um documento  pedindo a retoma da cogestão.  A nota pública informativa foi divulgada nesta quinta-feira, 11, e destaca medidas mais brandas que poderiam ser adotadas durante a situação atual do agravamento da pandemia.
 
Confira a nota na íntegra:
A ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DA ZONA DA PRODUÇÃO-AMZOP, vem a público, perante a sociedade regional, INFORMAR, que em reunião virtual(videoconferência), realizada na manhã desta quarta-feira, 10.03., com a presença dos Gestores Municipais, da Coordenadora da 2ª CRS, Marly Vendruscolo e da 15ª CRS, Valéria Suzano Colussi, que apresentaram dados atualizados dos casos, internações, óbitos, lotação da rede hospitalar em relação a pandemia e a preocupação com o momento crítico que se atravessa. Discutiu-se a gravidade da situação e a necessidade de continuarmos com as ações de prevenção, mantendo-se as restrições, especialmente das atividades não relacionadas ao comércio, indústria e prestação de serviço, intensificando a fiscalização e buscando alternativas de cooperação com nossos hospitais. Da mesma forma, discutiu-se o fechamento de atividades econômicas importantes que vão agravar ainda mais a situação, com risco a própria sobrevivência das pessoas e das nossas pequenas empresas.
Diante disso, a AMZOP, acolhendo o posicionamento majoritário de seus municípios associados, aprovou o encaminhamento de um documento ao Governo do Estado, no sentido de que seja retomada a “COGESTÃO”, ou seja, o compartilhamento das decisões acerca de medidas de enfrentamento a Covid-19, afinal, quem conhece a real situação da vida das pessoas, da dinâmica social e econômica de cada localidade é seu gestor, sua equipe, seu comitê. Caso o Governo não aceite ainda a retomada da Cogestão em razão da decretação de bandeira preta em todo o Estado até o dia 21.03., definiu-se também pelo pedido de uma imediata flexibilização no decreto, pois entendemos que não se pode “tratar igual”, “municípios desiguais”. A grande maioria dos nossos municípios são de pequeno porte, empresas familiares, que por si só, garantem um “distanciamento controlado”. É incoerente, por exemplo, manter aberto um supermercado que sozinho corresponde a movimentação de pessoas de todos os demais estabelecimentos. Que nesta flexibilização se possibilite a comercialização nos pequenos estabelecimentos, considerados pela legislação como não essenciais, através do “pegue e leve/ drive thru/tele entrega”. Que dá mesma forma, os profissionais liberais como cabeleireiros e outros do gênero, atendam o cliente, individualmente, com agendamento.
Por fim, entendemos que duas grandezas estão em jogo: a saúde, com a necessidade de respeitarmos todos os protocolos de prevenção, combate e enfrentamento; e a economia, com seus empregos, renda das pessoas, das famílias, das empresas, ambas atreladas, requerendo sensatez de quem detêm a autoridade e o poder político.
 
 
*Divulgação AMZOP 

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