Os servidores públicos do Rio Grande do Sul aprovaram uma greve unificada por três dias devido ao parcelamento dos salário do mês de julho. O valor foi quitado onze dias depois, mas a luta é pela valorização dos servidores públicos. A greve terá início nesta quarta-feira.
Se o salário de agosto não for depositado até o dia 31, haverá nova greve nos dias 1°, 2 e 4 de setembro.
De manhã, Cpers/Sindicato, os Sindicatos do Ensino Privado (Sinepe) e dos Técnicos-Científicos (Sintergs) do Rio Grande do Sul e a Associação dos Fiscais Agropecuários (Afagro) já tinham decidido paralisar. Os Agentes da Polícia Civil e da Susepe também aderiram à mobilização.
Por isso, os plantões de Delegacias de Polícia de Pronto Atendimento só atenderão flagrantes e casos de maior gravidade (como homicídio, estupro, ocorrências envolvendo crianças e adolescentes e lei Maria da Penha). Não ocorrerão cumprimentos de mandados de busca e apreensão, prisão, operações policiais, serviço cartorário, entrega de intimações, oitivas, remessa de inquéritos ao poder Judiciário e demais procedimentos de polícia judiciária até às 18 horas.
Fiscais agropecuários anunciaram que pretendem paralisar na Expointer.
Quase 30 mil servidores estaduais e federais e mais de 40 sindicatos participaram da assembleia no início desta tarde no Largo Glênio Peres de Porto Alegre. Por volta das 15 horas, os manifestantes se dirigiram até o Palácio Piratini.
Foto: Bruna Cabrera/Especial/Correio do Povo