A greve das docentes e dos docentes da UFSM iniciou nesta quinta, 25 de abril, às 12h. E começa com uma panfletagem no arco de entrada do campus sede, a partir do meio-dia desta quinta-feira. Ao longo do dia, estão previstas outras atividades de greve, entre elas, panfletagem à tarde e o seminário “Universidade que queremos”, às 19h, no Auditório Flávio Miguel Schneider (prédio 42, CCR).
Para sexta-feira, 26, a programação prevê panfletagem nos centros de ensino do campus de Camobi a partir das 9h. Na segunda, dia 29, haverá reunião do Comando Local de Greve (CLG) às 9h e novas panfletagens no turno da tarde. Essas atividades, esclarece o CLG, são abertas a toda a categoria.
O movimento grevista na UFSM foi aprovado em assembleia, na última segunda, 22 de abril, pela manhã, em reuniões concomitantes da categoria nos quatro campi da instituição. A aprovação de deflagrar greve se deu por um total de 174 votos favoráveis, 48 contrários e 4 abstenções.
A decisão foi comunicada ao reitor da UFSM, Luciano Schuch, e à vice-reitora, Martha Adaime, pela diretoria da Sedufsm, ainda na tarde de segunda-feira. Entretanto, o movimento só começa nesta quinta-feira em função da determinação legal de cumprir 72h entre a tomada da decisão e o início do movimento paredista.
Os pontos centrais das reivindicações de professoras e professores abrangem a questão de um reajuste que contemple as perdas salariais desde o governo de Michel Temer; a reestruturação da carreira; a recomposição do orçamento das Instituições Federais de Ensino (IFEs); a revogação de medidas arbitrárias que prejudicaram as IFEs nos últimos anos e a revogação da reforma da previdência.