Filme sobre Michael Jackson é adiado em seis meses

Segura mais um pouco

A Lionsgate anunciou o adiamento do filme biográfico “Michael”, que acompanhará a trajetória do saudoso Michael Jackson (1958-2009). Inicialmente, o longa estava previsto para chegar aos cinemas em 18 de abril de 2025, e agora está agendado para 3 de outubro, seis meses depois. O motivo do adiamento não foi divulgado.

Vale mencionar que “Michael” é uma das grandes apostas do estúdio, que pretende faturar alto com a venda de ingressos no ano que vem. Além disso, notícias recentes sugerem que o filme contará com um investimento volumo em marketing. Só a produção já custou US$ 155 milhões, segundo a Variety.

Detalhes da obra

O papel de Michael Jackson será dividivo e interpretado pelo ator mirim Juliano Krue Valdi e o sobrinho do cantor, o estreante ator Jaafar Jackson, que é filho de Jermaine Jackson, um dos irmãos mais velhos do Rei do Pop.

O elenco também inclui Colman Domingo (“Fear the Walking Dead”) e Nia Long (“Certas Pessoas”) como os pais de Michael, e Miles Teller (“Top Gun: Maverick”) como John Branca, empresário do artista. Outros nomes são Jessica Sula (“Fragmentado”), Kendrick Sampson (“Um Presente da Tiffany”), Kat Graham (“Operação Cupido”) e Joseph David-Jones (“Nashville”).

O projeto está a cargo do diretor Antoine Fuqua (“Emancipation – Uma História de Liberdade), do roteirista John Logan (“Gladiador”) e do produtor Graham King, que renovou o interesse pelas cinebiografias musicais com o sucesso de “Bohemian Rhapsody”. O filme tem total apoio da família Jackson.

O roteiro foi escrito por John Logan, que já foi indicado três vezes ao Oscar – por “Gladiador” (2000), “O Aviador” (2004) e “A Invenção de Hugo Cabret” (2011), e a direção está a cargo de Antoine Fuqua (de “O Protetor”).

Sobre o artista

Falecido aos 50 anos, Michael Jackson foi o cantor solo mais popular do mundo, merecendo o título de Rei do Pop, mas sua fama também colocou um holofote sobre seu comportamento excêntrico, que incluíram cirurgias plásticas que o tornaram mais parecido com um homem branco e a obsessão por se cercar de crianças – a ponto de chamar sua propriedade particular de Neverland (a Terra do Nunca, onde as crianças não viravam adultos na história de “Peter Pan”). Essa proximidade também rendeu denúncias de abuso de menores contra o cantor.

 

Fonte: Terra