Cartazes com mensagens de ódio são encontrados na UFSM/FW

A Universidade Federal de Santa Maria, campus Frederico Westphalen divulgou uma nota de repúdio na manhã desta quinta-feira, 25, na qual denuncia cartazes com mensagens de ódio espalhados nas proximidades do campus. Entre os cartazes encontrados, frases como “Lugar de mulher é na Cozinha”, “Morte aos viados” e “Morte a negrada” foram identificadas. Junto as frases ofensivas constava também a hashtag “B17”, alusiva ao candidato à presidência da república Jair Bolsonaro.

A direção do campus  realizou denúncia junto a Brigada Militar do município. Confira a nota na íntegra: 

NOTA DE REPÚDIO

Conforme a nota de paz e democracia divulgada pela Reitoria da UFSM, o Brasil se encontra em um “cenário de incertezas, de perguntas sem respostas, e de muita intolerância”. Não nos cabe, nesse momento, portanto, a isenção, a indiferença e, inquestionavelmente, a omissão à proteção dos direitos previstos pela Constituição Federal. Repudiamos veementemente os cartazes e os dizeres espalhados nos arredores dos campi Frederico Westphalen da UFSM e do IFFar.

Apesar de estarem fora da área da UFSM, as autoridades e instâncias superiores da universidade já foram comunicadas. O artigo 3º da Constituição Federal Brasileira de 1988 prevê que um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil é a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Diante disso, a UFSM-FW efetuou denúncia para os órgãos de segurança pública para que sejam tomadas as devidas providências. A Direção do campus está acompanhando os desdobramentos da denúncia. Direção do campus Frederico Westphalen

Atualização 26/10 – 14h

O Grupo frederiquense de apoio ao candidato Jair Bolsonaro divulgou nesta sexta-feira, 26, uma nota de repúdio e indignação a respeito dos cartazes espalhados ao redor do campus. A nota destaca que o grupo não concorda com os dizeres dos cartazes e que apoia “acima de tudo o respeito ao ser humano em todas as suas esferas singulares, sem qualquer distinção a respeito de classe social, ideológica ou racial”. 

Em nota o grupo também frisa que deseja que “o feitor de tal ato seja encontrado e julgado pela justiça, como criminoso, por incitar ódio e violência”. Confira a nota na íntegra: 

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