A pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), homem é condenado a 21 anos, 10 meses e 29 dias de prisão por homicídio qualificado e corrupção de menores praticados no Bairro São José, em Frederico Westphalen. As qualificadoras foram motivo fútil e torpe, meio cruel e que dificultou a defesa da vítima. O júri ocorreu na terça-feira, dia 16 de julho, no município do Norte gaúcho.
O crime ocorreu no dia 12 de dezembro de 2022, quando o réu, durante período em que recebeu autorização para saída de um Centro de Atendimento Socioeducativo — ao cumprir medida em semiliberdade por ato infracional quando ainda era adolescente — com o objetivo de visitar sua família. Na ocasião, acompanhado de um adolescente, ele invadiu a residência da vítima para cometer o homicídio.
Aloísio Luis Urbanski foi morto com 27 golpes de faca, tendo o corpo sido encontrado no dia seguinte enrolado em fios e lâmpadas de decoração natalina. Segundo a investigação, o crime foi cometido em virtude de atitude “inconveniente” da vítima em relação à companheira do réu, bem como, para exibição e demonstração de força do criminoso perante a facção que pertencia.
Para o promotor de Justiça Thiago Luís Reinert, que atua na comarca e fez a acusação pelo MPRS durante o plenário do Tribunal do Júri, “a conclusão do conselho de sentença representa uma resposta exemplar à brutalidade do crime e à banalidade de sua motivação, a demonstrar que a comunidade de Frederico Westphalen não admitirá que a suposta justiça do tribunal do crime se sobreponha a do Estado”.
Fonte: Ministério Público do Rio Grande do Sul