Ministro da Secom diz que gabinete de Lula não foi invadido por causa de sistema de segurança

O ministro da Secom, Paulo Pimenta (PT), informou a repórteres na manhã desta segunda-feira (9) que os criminosos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que vandalizaram o Palácio do Planalto neste domingo (8), não conseguiram entrar no gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com o ministro, eles não conseguiram entrar porque o gabinete conta com vidros blindados e um sistema de segurança próprio que impediu o vandalismo.

Por outro lado, no Supremo Tribunal Federal (STF), o gabinete da ministra e presidente Rosa Weber foi completamente destruído. Ela despachará de sua sala no anexo do STF, que foi preservado.

As áreas do térreo do Planalto, como a galeria de presidentes da República, e outras áreas do segundo e terceiro andar foram danificadas.
“Quem entrou no Planalto conhecia o Planalto”, acrescentou ao comentar sobre as armas que foram roubadas do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Ele ainda comentou que foi identificada a presença de material orgânico – como fezes e urina – em áreas do Planalto, o que irá colaborar nas investigações para identificação dos criminosos.

As áreas do quarto andar do Planalto, onde ficam as salas dos ministros da Casa Civil e da Secretaria-Geral da Presidência, foram menos danificadas.

Em sua avaliação, o ministro caracterizou os ataques em Brasília como piores do que a invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021.

“Assistimos a invasão das sedes dos Três Poderes. Seria como a invasão da Casa Branca”, disse.