Eleições: Candidatura de Doria à Presidência da República por um fio

Após sair vencedor das prévias a pré-candidatura de Doria Afundou. Doria está praticamente na campanha de um homem só. Ele ganhou algum fôlego quando ameaçou não renunciar ao governo de São Paulo, deixando os planos da cúpula tucana para o Estado em risco. Mas não durou muito.
As articulações que visam a aliança entre o União Brasil, o MDB, o PSDB e o Cidadania, os dois últimos unidos em federação, avançam de forma em popa. A permanência de Doria no cenário, que está com os dias contados, agora já é tratada de forma pública. Entre as manifestações neste sentido, uma das mais recentes, e com maior peso, foi a do presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo. Em ato na última terça-feira, ele descartou o lançamento de um representante tucano na sucessão presidencial sem o apoio dos demais partidos que negociam a aliança. E, entre dirigentes destas legendas, Doria não tem trânsito. Pelo contrário. Além dos baixos índices nas pesquisas de intenção de voto, sua rejeição, a maior entre os pré-candidatos, é um dos principais motivos pelos quais sua pré-candidatura deve ser enterrada.
Presidente do PSDB no Rio Grande do Sul, o deputado federal Lucas Redecker vai na mesma linha e é ainda mais incisivo. Redecker destacou que Doria venceu as prévias, mas que o desfecho não depende apenas do PSDB. romessa de anúncio de um representante único dos partidos é no dia 18 de maio