Liga de Combate ao Câncer dribla desafios para atender assistidos

Para as entidades filantrópicas, as buscas por recursos, normalmente, já são complicadas. O desafio só aumentou durante o período de pandemia, onde eventos e ações precisaram ser cancelados.  Em Frederico Westphalen, a Liga Feminina de Combate ao Câncer, que atualmente conta com 18 voluntárias e 24 assistidos, precisou se adaptar a nova realidade.

Segundo a presidente da Liga, Elizabete Schmitz Stefanello, a divulgação de ações como o Outubro Rosa, foi limitado devido a pandemia. “Por conta da Pandemia, não só esse mês, que é marcado pelo Outubro Rosa, mas todos os outros, realizamos poucas ações. Nossos voluntários continuaram trabalhando ativamente desde março, porque a doença não para, mas tudo precisou ser reinventado”, explicou.

A ajuda das instituições do município para alcançar as demandas dos assistidos, como doações de materiais de limpeza, alimentos não perecíveis e materiais que são destinados ao Brechó da liga, que auxiliam para suprir gastos com aluguel, luz e internet, estão sendo fundamentais. “As instituições de FW estão sendo essenciais, assim como o trabalho das nossas voluntárias. Algumas precisaram parar quando iniciou a pandemia, outras continuaram. Hoje reforçamos o pedido de quem desejar trabalhar de forma voluntária na Liga, as portas estão abertas”, destacou a presidente. 

Durante o mês de outubro, divulgações sobre a importância dos exames preventivos ao câncer de mama,  através das mídias, reforçaram a importância dos cuidados com a saúde da mulher. Foram disponibilizados pela Pró-Vida 50 exames preventivos para as mulheres de Frederico Westphalen. Além dessas ações, mensalmente, uma cesta básica é montada e doada aos assistidos. Na última sexta-feira, 23, foi realizado um encontro com as voluntárias para debater os trabalhos realizados durante a pandemia. 

A entidade também está organizando ações em prol do Novembro Azul, dedicado a conscientização da  prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata.