A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 ainda é pauta importante e presente nos últimos dias. Nesta terça-feira, 14, os holofotes estão no depoimento do advogado Marcos Tolentino, amigo do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP). Tolentino é apontado como sócio oculto do FIB Bank.
Com um habeas corpus concedido pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, Tolentino se recusou a responder se é sócio do FIB Bank. “O escritório de advocacia do qual sou dono funciona no mesmo local que a MB Guassu, uma das empresas que fazem parte do capital do FIB Bank”, afirmou Tolentino, mas ficou quieto quando questionado sobre quem era o dono da empresa, que apesar de ter “bank” no nome, não é uma instituição financeira.
O FIB Bank foi garantidor do contrato no valor de R$ 1,6 bilhão entre a Precisa Medicamentos, representando a farmacêutica Bharat Biotech, com o Ministério da Saúde para a aquisição de 20 milhões de doses da vacina Covaxin. Com o avanço das investigações, o contrato foi cancelado.