Solicitado pela defesa do pai de Bernardo Uglione Boldrini, o pedido de habeas corpus em favor do médico Leandro Boldrini foi negado pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber.

Leandro está preso há mais de um ano, acusado de ser mentor do crime e de ter participado do homicídio do próprio filho, cujo corpo foi encontrado em 14 de abril de 2014, enterrado em uma cova aberta às margens de um riacho na linha São Francisco, interior de Frederico Westphalen.

A defesa argumentou que o decreto prisional não foi bem fundamentado e que não há indícios mínimos de que o médico tenha contribuído para matar o menino, o que foi rejeitado pela ministra, que considerou que nos autos existem indícios suficientes para a denúncia quanto para a imposição da custódia cautelar. “A prisão preventiva se encontra devidamente fundamentada na garantia da ordem pública e na conveniência da instrução criminal”, citou.

Jornal Folha do Noroeste