RS tem o menor número de internações por Covid-19 desde maio de 2020
Após registrar leve aumento das internações por Covid-19 em fevereiro, o Rio Grande do Sul observa a redução gradual da ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) por conta da doença. Com 117 casos confirmados em leitos de terapia intensiva, o Estado registrou nesta segunda-feira o menor número de pacientes internados em decorrência do novo coronavírus em 22 meses. É a menor taxa de ocupação desde 21 maio de 2020, quando havia 114 hospitalizações por Covid-19 em leitos de UTI.
Conforme informações do Painel Coronavírus da Secretaria Estadual da Saúde (SES), pelo sexto dia seguido o Estado registrava queda das internações em função da doença. Na comparação com 15 dias atrás, quando havia 203 casos confirmados nas UTIs, são 86 internações a menos. Com mais duas mortes confirmadas pela SES, o RS contabiliza 39.089 óbitos desde o início da pandemia. Outros 501 novos casos foram confirmados, elevando o total para 2.281.679.
As internações em UTI, que envolvem todas as doenças, totalizavam 1.686 pacientes, o equivalente a uma taxa de lotação de 65%. Atualmente, o RS tem 2.602 leitos disponíveis. As internações de pacientes com casos confirmados (117) e suspeitos (57) de Covid-19 representavam 10,3% do total no Estado. Em Porto Alegre, 602 pacientes estavam em estado grave, o equivalente a taxa de ocupação geral de 80,70% dos leitos de UTI. Do total, 48 apresentavam diagnóstico positivo para Covid-19 e outros 6 tinham diagnóstico suspeito.
Conforme monitoramento da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), entre as instituições referência no tratamento do novo coronavírus, o Ernesto Dornelles tinha 122,5% de ocupação dos leitos de UTI, com 49 hospitalizações, das quais 4 eram por conta da Covid. O hospital Nossa Senhora da Conceição registrava 94,92% de ocupação dos leitos de UTI, com 56 internações. Do total, 8 apresentavam diagnóstico para Covid-19.
Mesmo com 54 pacientes – e o maior número de casos de Covid-19, com 14 pacientes -, o Moinhos de Vento tinha 71,05% de ocupação. Os hospitais de Pronto Socorro, Fêmina e Restinga operavam com capacidade máxima
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