Com o intuito de construir e vivenciar atitudes e valores de cooperação e cidadania, a Sicredi Conexão tem como um de seus principais programas o “A União Faz a Vida”, que está sendo desenvolvido em 14 municípios. Para retomar as ações deste ano letivo, a equipe que coordena a iniciativa na Cooperativa, está promovendo formações com gestores e professores em todos os municípios envolvidos, além de reuniões com prefeitos e secretários de Educação.
As atividades já foram realizadas em Cunha Porã e Maravilha, em Santa Catarina, e em Rodeio Bonito, Frederico Westphalen, Pinheirinho do Vale, Erval Seco, Planalto, Pinhal, Seberi, Vista Alegre e Planalto, no Rio Grande do Sul. Ainda, São Carlos/SC contará com a habilitação da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, nos dias 1º e 2 de março, enquanto Taquaruçu do Sul/RS terá a habilitação inicial para toda a rede de ensino, no dia 13 do próximo mês.
Conforme a assessora de Programas Sociais da Cooperativa, Ana Cláudia Busatto, estas programações são oportunidades de fortalecer a metodologia do programa, sensibilizar os professores para um método alternativo de dar aula e trazer o aluno para o centro do projeto pedagógico, com desejo de fazer diferente.
– É um momento que queremos encantar, trazendo o docente para que ele entenda e adote a metodologia como uma filosofia dentro da sala de aula. Além disso, entendemos que a motivação dos professores durante estas formações é uma maneira de garantir mais efetividade na implementação da metodologia do programa, que se baseia no protagonismo do estudante. Então, conhecer o que a professora faz, onde e como ela vive, saber onde está a sua atenção é fundamental para realizar a proposta pedagógica para cada série – descreve Ana Cláudia.
Uma das educadoras que aprova o programa é Angela Terezinha da Silva, diretora da Escola Municipal de Educação Infantil Bem Me Quer, de Seberi/RS. “O programa A União Faz a Vida é uma iniciativa desafiadora, porque nos desacomoda, mas é muito bom para a criança, pois ela consegue vivenciar a prática, utilizando materiais concretos. Sou prova viva dos resultados positivos alcançados, pois trabalhei com o programa com duas turmas no ano passado, levando-as a fazer inspeção investigativa em diversos ambientes e conseguimos agregar no currículo a experiência prática do aluno, partindo do interesse dos pequenos”, frisa Angela.
Sobre a metodologia, a professora ressalta que os alunos que a intenção é formar questionadores. “Temos que criar mecanismos, enquanto docentes, para despertar este interesse na criança e buscarmos respostas a todas as perguntas. Tenho certeza que cada aluno levará esta forma de aprendizado para toda a vida”, acredita Angela.
Ações para 2023
Além das formações e reuniões que estão sendo desenvolvidas, será feito um trabalho intenso com a assessoria local do programa, para passar a metodologia visando formar e capacitar. “Queremos transferir este conhecimento para que o município tenha na sua rede de professores alguém com capacidade de proliferar este trabalho. Além disso, também estamos investindo muito em formação continuada, pois temos realidades diferentes em cada município e estamos aqui para apoiar o professor a estudar mais, a conhecer mais e melhorar seu repertório. Isso tudo, porque sabemos do quanto este programa é construtivo. Vimos a evolução dos professores e dos alunos, com vivências diferentes. Isso é encantador”, define Ana.