O Ônibus da empresa Reunidas que caiu em uma ribanceira na madrugada deste domingo na serra catarinense e matou nove pessoas, estava a 122 km/h no momento do acidente. O dado foi registrado pelo tacógrafo do veículo.
O que a Polícia não sabe é o que causou o aumento da velocidade porque consta no registro do tacógrafo também que no restante da viagem o coletivo oscilava entre 60 e 80 km/h.
O inspetor da PRF de Santa Catarina, Luiz Graziano, disse que a polícia trabalha com a hipótese de falha mecânica. Outra possibilidade é o motorista ter tido algum problema de saúde.
O inspetor acredita que o motorista pode ter perdido o controle do veículo após o repentino aumento de velocidade.
A perícia do ônibus começou na tarde desta segunda-feira. Os depoimentos devem começar na próxima semana. Conforme a empresa Reunidas, nove pessoas estão internadas. Seis em Florianópolis e três em Lages. Nenhuma correria risco de vida.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em transporte rodoviário intermunicipais, interestaduais, turismo e fretamento do Rio Grande do Sul, o Sindirodosul, Moacir Anger, acredita que os recentes acidentes ocorridos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina foram fatalidades.
Para ele tanto os motoristas quanto as empresas de transporte rodoviário estão preparadas para transportar passageiros.
Segundo o Presidente, diariamente 1600 linhas de coletivos trafegam no Estado. Para Anger esse número mostra como o índice de acidentes é baixo.
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