O suposto pedófilo preso em Chapecó (SC) no dia 20 de fevereiro fez, pelo menos, 50 vítimas, calcula a Polícia Civil de Pato Branco, no sudoeste do Paraná, responsável pelas investigações.
De acordo com o delegado Nilmar Manfrin, a perícia feita por agentes do Núcleo de Repressão a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal nos computadores apreendidos durante a Operação Anjo da Guarda indica que, das 52 crianças e adolescentes com quem o suspeito, de 22 anos, conversou pela internet, 40 enviaram vídeos a ele.
A polícia descobriu vítimas em Frederico Westphalen e Tenente Portela no Rio Grande do Sul. Cunhataí, Maravilha, São Carlos, Florianópolis, Iraceminha, Concórdia e Chapecó SC onde ele residia, São Paulo/SP e Santa Rita do Novo Destino em Goiás.
De acordo com o delegado responsável, o indivíduo encaminhava imagens pornográficas de uma suposta criança do sexo feminino da mesma faixa etária das vítimas e pedia outras em troca:
O delegado também falou sobre os próximos procedimentos da operação e destacou que será necessário ter acesso aos aparelhos eletrônicos das vítimas:
As investigações prosseguem com apoio da Polícia Federal e do Facebook no intuito de identificar as demais vítimas, as quais a polícia já tem o perfil do Facebook, mas ainda não identificou os respectivos municípios.
O caso
As investigações da Operação Anjo da Guarda tiveram início no fim de janeiro, quando uma mulher procurou a Polícia Civil de Pato Branco, no Paraná, após constatar que o filho de 11 anos estava sendo coagido a enviar imagens suas praticando atos libidinosos, algumas envolvendo o irmão de 5 anos.