Pagamento dos servidores não afeta protestos

Os funcionários públicos gaúchos manterão o protesto marcado para próximo dia 18 de agosto. O ato será realizado no Largo Glênio Peres, no centro de Porto Alegre. O objetivo é unir todas as categorias do funcionalismo como forma de crítica às medidas de austeridade do Governo José Ivo Sartori. Na manifestação, os servidores votarão a greve de advertência ao Piratini. Leonel Lucas, presidente da Associação de Cabos e Soldados da Brigada Militar, a ABAMF, diz que a decisão do Governador Sartori de priorizar o pagamento dos servidores deveria ter sido tomada antes. “Eu acho que a decisão do governador deveria ter sido tomada antes, para valorizar realmente o funcionalismo, que é o que faz a máquina do estado andar”, criticou Lucas.

O Presidente da FESSERGS, entidade que reúne de servidores de diversos setores da máquina pública do Estado, manteve também seu posicionamento contrário ao Governo. Sérgio Arnaud considera o anúncio do pagamento integral como uma primeira vitória dos servidores. “O movimento unificado conseguiu demover o governo da sua ideia inicial de sacrificar os servidores e penalizar toda a sociedade gaúcha parcelando nossos salários em três vezes. Mas isso não significa que o movimento tenha diminuído, pelo contrário”, ressaltou Arnaud.

O Cpers sindicato orienta as escolas estaduais a fazerem período reduzido pelo menos até o dia 18 de agosto. Até o dia da manifestação na Capital, as entidades ligadas aos servidores realizam atos pelos municípios do interior do Estado.

BRS