A disputa pelo governo do Rio Grande do Sul será decidida no segundo turno. Com mais de 97% das urnas apuradas, Onyx Lorenzoni (PL), candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL), conta com 37,50% dos votos válidos, em seguida, o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) aparece com 26,81%. Embora Leite tenha sido eleito em 2018, o tucano está em segundo lugar, atrás do postulante bolsonarista. Na sequência, aparece Edegar Pretto (PT).
Considerado um nome do centro, analistas projetavam que Leite seria favorecido no estado pela fragmentação das candidaturas alinhadas ao presidente Jair Bolsonaro (PL), onde Onyx e Luis Carlos Heinze (PP) brigaram pelo eleitorado conservador. Por outro lado, um dos pontos mais explorados pelos adversários durante a campanha contra Leite foi sua adesão ao regime de recuperação fiscal, que Onyx e Heinze pretendem renegociar.
Durante o seu mandato, o tucano foi um dos governadores mais incisivos a bater de frente com Bolsonaro por causa da gestão do governo federal em resposta à pandemia. Também em 2020, ele deixou o cargo em busca de uma pré-candidatura concorrer à Presidência, objetivo interrompido pelas prévias do PSDB – que elegeram Doria para o posto à época. Eventualmente, Leite decidiu mirar um retorno ao governo gaúcho.