É isso mesmo, meu caro.
Você que não conhece, os torcedores do Tupi, de Crissiumal, são uns dos mais encardidos que já vi desde que comecei a acompanhar a Divisão de Acesso, em 2014.
Lá no estádio Rubro-Negro, os torcedores ficam muito próximos ao campo, no cangote de qualquer adversário que visita a cidade. E mais, enchendo muito o saco de quem ousa tentar uma vitória em Crissiumal.
Às vezes, até a imprensa visitante é a culpada.
É por isso que o União Frederiquense tem que ser igual ao torcedor do Tupi, lá mesmo no estádio Rubro-Negro. Quem quer sair dessa situação, tem que ficar com a marcação no cangote. Ser tão chato a ponto de não deixar o adversário jogar.
Segunda-feira, 11, no “Contra-Ataque” da Rádio Comunitária, Lucas Crispim e Matheus Guará deixaram claro que a intenção é manter a mesma postura do último jogo, contra o Glória e isso aumentou a expectativa do torcedor, de continuar reagindo.
O adversário direto do União Frederiquense pelo rebaixamento, o São Borja, também demitiu o seu treinador após a última rodada. Porém, agora, o Leão irá enfrentar nada mais, nada menos, que o vice-líder do grupo.
O vice-líder encardido. Chato de se enfrentar e com um gramado irregular.
O vice-líder que, novamente, nesta temporada era colocado como um dos candidatos ao rebaixamento.
O vice-líder que, com toda a sua chatice também dentro de campo, encaminha mais uma vez, tem tudo para encaminhar a classificação para a próxima fase.
Por isso, o União Frederiquense não deve ser igual apenas ao torcedor do Tupi, mas também, ser tão encardido quanto o clube de Crissiumal.
Na real, a única equipe legal é aquela que perde todos os jogos.
E não queremos isso, né?
Escrevi tantas vezes “encardido”, que acho que vou tomar um banho.