Nesta temporada temos duas certezas: Robben vai, novamente, cortar para a esquerda e chutar no gol, e que o Esportivo fará falta. Uma não, várias.
É um time muito experiente montado por Carlos Moraes e a sua comissão técnica, para esta Divisão de Acesso. Porém, mesmo como atual vice-líder do grupo B da competição, fora de casa, o Esportivo deu alguns tropeços.
Dentro de casa, a sua superioridade é unânime. Primeiro, uma vitória categórica sobre o Ypiranga por 3 a 0, depois um placar apertado diante do Tupi, 1 a 0. Longe dos seus domínios, a equipe de Bento Gonçalves apresenta uma postura diferente, ao menos em alguns itens.
Em ambas as partidas fora de casa, contra o São Borja e o Glória, o time realizou uma marcação alta durante os primeiros 15 minutos de cada tempo. Não se reverteu em gols, entretanto, serve muito para pressionar os zagueiros atentos para não cometer nenhuma pixotada.
O lado mais frágil da equipe é do lado esquerdo, que possui um velho conhecido da torcida do União Frederiquense, o lateral Xaro. Dos três gols sofridos em Vacaria, dois foram neste setor. O contra-ponto, é que o time também usa bastante o lado esquerdo para atacar, ou seja, muito espaço para um contra-golpe em velocidade.
Experiente. Faltosa. Catimbeira. Mas que sabe o que quer dentro de campo.
Aí você me pergunta: o quê eles querem dentro de campo?
A segunda bola.
Com poucos lances criados com a bola rolando, fora de casa, o Esportivo abusou da ligação direta sempre com dois propósitos: a falta ou a segunda bola para pegar o adversário desarrumado.
Para o União Frederiquense, o principal perigo serão as faltas. Afinal, os meias e os atacantes, principalmente o camisa 9, Nena, procuram o contato para receber a falta. Algo que o União-FW deu de bandeja aos adversários nas outras rodadas.
O jogo vai ser tão difícil que eu nem sei como terminar esse texto, então:
Fim.
Thiago Henrique