Com o corte de R$ 2,14 milhões da Lei Orçamentária Anual (LOA) somados aos R$ 9,3 milhões cortados em julho deste ano pelo Governo Federal, a situação financeira da UFSM se agravou. Além disso, com o decreto 11.269, de 30 de novembro de 2022, não haverá repasse financeiro para honrar os empenhos já efetuados na instituição.
A principal consequência disso é a impossibilidade de pagamento de bolsas estudantis, auxílios, entre outros benefícios. Somente em bolsas mantidas pela UFSM, trata-se de mais de R$ 600 mil, além de outras bolsas mantidas pela CAPES, como residência multiprofissional e de mestrado/doutorado, para as quais não há garantia de pagamento no momento.
As despesas de dezembro também serão prejudicadas, pois não há previsão de repasse por parte do Ministério da Economia.
A UFSM busca, em conjunto com entidades e instâncias representativas, como a Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e Fórum Nacional de Pró-Reitores de Planejamento e de Administração (Forplad), reverter a situação para que pelo menos os recursos de assistência estudantil sejam garantidos.