Com o maior número de mortes em função da pandemia e a redução dos nascimentos, o Rio Grande do Sul atingiu em 2021 a taxa mais baixa de crescimento vegetativo de sua história. De acordo com dados disponibilizados pela Secretaria Estadual da Saúde (SES), no ano passado o Estado registrou 117,1 mil óbitos e 124,4 mil nascimentos. O aumento de 7,3 mil habitantes representou uma taxa de crescimento vegetativo de 0,06% no ano, patamar mais baixo do que o registrado em 2020, de 0,33%, ano que detinha a mínima da série histórica iniciada em 2000.
Os dados referentes ao perfil dos habitantes do Rio Grande do Sul estão no documento “Estimativas populacionais por idade e sexo nos municípios do RS”, produzido anualmente pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG) e divulgado nesta segunda-feira. O material traz as principais informações, a nível municipal, sobre o perfil da população por sexo, faixa etária e também pelo percentual de pessoas potencialmente ativas para atuação no mercado de trabalho.
Conforme o estudo, a taxa de natalidade no RS está em queda desde 2015 e chegou a 1,09 nascidos vivos para cada mil habitantes em 2021, a mais baixa da série, ante 1,14 em 2020 e 1,18 em 2019. A taxa de mortalidade geral no Estado no ano passado atingiu 1,02 óbitos para cada mil habitantes, contra 0,81 de 2020 e 0,78 de 2019. Em 2021, a população do RS atingiu 11.466.630 milhões de habitantes.