Pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira (12), encomendada pela Globo, mostra o ex-presidente Lula (PT) com 46% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 31% na eleição para a Presidência da República em 2022.
Em relação ao levantamento anterior do Ipec, de 5 de setembro, Lula oscilou dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais para cima ou para baixo – antes, tinha 44%; Bolsonaro se manteve com o mesmo percentual de então.
Segundo o Ipec, o resultado indica um cenário de estabilidade na disputa.
Ciro Gomes (PDT) vem em seguida, com 7% das intenções. Na pesquisa anterior, ele tinha 8% –também uma oscilação dentro da margem de erro. Simone Tebet (MDB) se manteve com os 4% do Ipec da semana passada.
Felipe d’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil) se mantiveram com 1%. Vera (PSTU), Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Padre Kelmon (PTB), Sofia Manzano (PCB) foram citados, mas não chegam a 1% cada um. Pablo Marçal (Pros) deixou de constar no levantamento do Ipec porque o TSE indeferiu a candidatura dele.
A pesquisa ouviu 2.512 pessoas entre os dias 9 e 11 de setembro em 158 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01390/2022.
A pesquisa mostra que Lula vai melhor:
entre quem avalia negativamente a gestão Bolsonaro (foi de 75% par 76%);
entre os que vivem no Nordeste (61%, ante 56% do levantamento anterior);
entre as famílias com renda mensal de um salário mínimo (55%, ante 56% no levantamento anterior);
em residências em que ao menos uma pessoa receba auxílio do governo federal (55%, ante 50% no levantamento anterior);
entre pessoas com ensino fundamental (55%, contra 54% na rodada anterior);
entre católicos (52%, contra 50% anteriormente);
entre pretos e pardos (50%, ante 47% no levantamento anterior).
Já Bolsonaro vai melhor:
entre os que acham a gestão dele ótimo ou bom (82%, contra 79% em 5 de setembro);
entre evangélicos (48%, ante 46% na semana passada);
entre os que vivem no Sul (41%, ante 39% na semana passada) e Centro-Oeste (39%, ante 40% no levantamento anterior);
entre homens (mantém-se com 36%);
entre quem tem ensino médio (segue com 35%).