O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Gaúcha de Futebol negou por unanimidade o recurso impetrado pelo São Borja referente a partida contra o Passo Fundo pela reta final da fase de grupos da Divisão de Acesso. Na ocasião, o Passo Fundo venceu por 2 a 0 o confronto. Contudo, o que levou o jogo para o tribunal não foi nenhum dos gols do time visitante e, sim, um pênalti polêmico desperdiçado pelo São Borja, enquanto a partida ainda estava 0 a 0.
No jogo, aos 4 minutos, Tiago Saraçol foi para cobrança da penalidade. Após a corrida, o jogador passou por cima da bola, voltou e chutou. O gol foi anulado pela arbitragem e dado tiro livre indireto, pois o atleta teria feito uma “finta”, o que é proibido pela regra do jogo. Entretanto, o jogador afirma que ouviu um jogador do Passo Fundo gritar “Para, Para e Para!”. O árbitro também admitiu ter ouvido o grito, mas não identificou da onde veio, se da torcida ou de algum jogador.
Devido a essa confusão, o São Borja se viu prejudicado e ingressou no TJD com um recurso querendo uma nova partida. A diretoria tentou anular o confronto, já que o atleta adversário teria agido de má fé para prejudicar o cobrador do pênalti e que o árbitro teria ouvido tudo. Inclusive, a Federação havia retirado três pontos da tabela de classificação do Passo Fundo até que o ocaso fosse julgado. Se por ventura o jogo fosse remarcado, o Tupi corria risco de rebaixamento. Já se o São Borja ganhasse os três pontos do jogo, o time de Crissiumal cairia para Terceirona. No entanto, o Passo Fundo mesmo com a soma dos três pontos não consegue chegar ao G4. Assim, o São Borja está matematicamente rebaixado para a última divisão do estado, junto com o Farroupilha.
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