No acumulado em 12 meses até aqui, o IPCA registra alta de 3,94%.
Esse resultado representa uma forte desaceleração de 0,38 ponto percentual em relação a abril, quando a inflação avançou com mais força, a uma taxa mensal de 0,61% e a uma taxa anual de 4,18%.
Os números vieram bem abaixo das projeções do mercado financeiro, de alta de 0,33% na comparação com o mês anterior e de 4,05% ano a ano.
A alta de maio foi puxada pelo grupo de Saúde e cuidados pessoais, com destaque para os planos de saúde, que tiveram alta de 1,20% no mês.
Em contrapartida, a queda nos preços nos grupos de Transportes e Artigos de Residência e uma desaceleração entre os itens da alimentação no domicílio foram as principais responsáveis por segurar uma alta mais acentuada do IPCA.
Com os números observados em maio, a inflação acumulada em 12 meses, de 3,94%, ficou mais próxima da meta do Banco Central do Brasil (BC) para 2023. A meta é de 3,25%, podendo ficar entre o intervalo de 1,50% e 4,50% para ser considerada oficialmente cumprida.
No entanto, no acumulado do ano até aqui, o índice já registra uma alta de 2,95%.
Inflação dividida pelos grupos
- Alimentação e bebidas: 0,16%
- Habitação: 0,67%
- Artigos de residência: -0,23%
- Vestuário: +0,47%
- Transportes: -0,57%
- Saúde e cuidados pessoais: +0,93%
- Despesas pessoais: +0,64%
- Educação: +0,05%
- Comunicação: +0,21%
Fonte: G1