A população em busca de emprego chega a 12,5 milhões no Brasil, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE divulgada nesta quinta-feira. Com isso, a taxa de desocupação ficou em 11,8% no trimestre até setembro. Ou seja, 251 mil pessoas conseguiram se recolocar no mercado de trabalho frente ao período de abril a junho
A taxa, no entanto, é estável na comparação com o mesmo trimestre de julho a setembro de 2018. A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.298 no trimestre encerrado no último mês. O resultado representa alta de 0,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 210 bilhões no trimestre até setembro, com alta de 1,8% ante igual período do ano anterior.
A população desalentada, ou seja, que desistiu de procurar emprego após mais de um ano de busca, recuou 3,6% em relação ao trimestre móvel anterior e ficou estável frente ao mesmo trimestre de 2018. Assim, são 4,7 milhões pessoas nessa condição. O percentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada (4,2%) variou -0,2 p.p em relação ao trimestre anterior (4,4%) e ficou estável diante do mesmo período do ano passado.
Com e sem carteira de trabalho
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, incluindo trabalhadores domésticos, chegou a 33,1 milhões, com estabilidade em ambas as comparações. A categoria dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (11,8 milhões de pessoas) foi recorde na série histórica e cresceu nas duas comparações: 2,9% (ou mais 338 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 3,4% (mais 384 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2018.
Aumenta a informalidade
De acordo com a pesquisa, a categoria das pessoas que trabalham por conta própria chegou a 24,4 milhões de pessoas, novo recorde na série histórica, crescendo 1,2%, com aumento de 293 mil pessoas frente ao trimestre anterior e 4,3% – mais um milhão de pessoas – em relação ao mesmo período de 2018.
Fonte: Correio do Povo