A greve dos servidores teve início na quinta-feira passada, dia 25 de junho, e segue, pelo menos, até a sexta-feira, dia 10. Nesse dia, ocorrerá nova reunião de negociação com o Presidente do Tribunal de Justiça, José Aquino Flôres de Camargo.
A medida de paralisar as atividades foi tomada em assembleia do Sindicato dos Servidores da Justiça (SindJus), no dia 19 de junho, e conta com cerca de 60% de participação no Estado.
As reivindicações dos servidores são:
- Reposição salarial de 15%;
- Plano de carreira negociado;
- Calendário de reposição das perdas salariais de 53%;
- Reajuste do auxílio alimentação R$799,00, mesmo valor pago aos juízes.
Conforme prevê a legislação, 30% dos serviços continuam em funcionamento, como habeas corpus, medidas provisórias e preventivas, medidas cautelares e tutelares, ações de alimentos, entre outros.
Em Frederico Westphalen:
A comarca de Frederico Westphalen também aderiu à greve, estando com cerca de 50% dos servidores parados.
O oficial de justiça, Feliciano Paulo Moura, diz que espera que as reivindicações sejam atendidas logo para que os servidores sigam com suas atividades e explica um pouco mais sobre a greve:
O Sindicato dos Servidores da Justiça (SindJus) lançou a campanha Greve Solidária, em que são recolhidos agasalhos entidades. Os servidores de Frederico Westphalen aderiram a essa campanha e, além de agasalhos, estão recolhendo produtos de higiene e limpeza o Lar São Francisco, que oferece acolhimento, cuidado e espaço de desenvolvimento para grupos de crianças e adolescentes em situação de abandono ou cujas famílias ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção. O Lar faz parte do Consórcio Público Intermunicipal Lar de Acolhimento São Francisco, integrado pelos municípios de Frederico Westphalen, Caiçara, Vicente Dutra, Vista Alegre, Palmitinho, Pinheirinho do Vale e Taquaruçu do Sul. Ontem, dia 1° de julho, foi realizado o cadastro para doação de medula óssea, além dos servidores, o público que comparecia ao Fórum também foi convidado a participar.
Michele Librenz da Rocha, oficial de justiça, fala sobre essas campanhas que estão sendo realizadas: