Nos próximos dias, o Rio Grande do Sul poderá ser palco de um fenômeno atmosférico incomum: a chuva preta. Causada pela mistura de fuligem e partículas de fumaça, oriundas de queimadas e incêndios florestais, com a água da chuva, o evento já foi registrado na terça-feira em Bagé e deve se espalhar por todo o Estado, segundo previsões da Climatempo.
A chegada de uma frente fria, após dias de calor intenso e céu encoberto por fumaça, trará alívio ao calor e ajudará a dispersar parte do material particulado. No entanto, essa mesma condição atmosférica pode resultar na precipitação escurecida, perceptível em carros, telhados e rios.
Apesar da chuva e da breve queda nas temperaturas, o bloqueio atmosférico que causa a onda de calor continua ativo no centro-norte do Brasil. Com isso, a massa de ar quente deve retornar ao sul no fim de semana, trazendo de volta a fumaça e o calor intenso.
A chuva preta, além de causar espanto visual, é uma precipitação que cai com uma coloração escura, facilmente percebida em superfícies como carros, telhados e até mesmo nos rios. Esse fenômeno não só impressiona pela aparência, mas também preocupa por seu potencial prejudicial, já que carrega consigo poluentes atmosféricos, provenientes de queimadas e incêndios florestais.
Fonte: LA+
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