Um futuro de expansão e desenvolvimento da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está sob risco. Apenas dois dos 30 projetos prioritários no plano de expansão da universidade estão concluídos, o que torna a instituição um verdadeiro terreno de obras inacabadas e de projetos que, podem até, nem sair do papel.
Os planos e apostas nas construções de ampliação em cidades como Cachoeira do Sul, Palmeira das Missões e Frederico Westphalen, esbarrou em vários motivos, como problemas em licitações por exemplo, mas principalmente por um motivo fundamental: a falta de dinheiro.
Segundo a reitoria da UFSM, o governo federal não repassou os valores previstos ou os liberou com atrasos. De um total de 30 obras elencadas pela universidade, que já consumiram R$ 75 milhões até agora, só duas estão totalmente concluídas e entregues.
A queda no valor repassado começou ainda em 2016:
Em Frederico Westphalen, um dos 30 projetos prioritários- Bloco de salas de aula – está com prazo de entrega expirando em 17 de dezembro, mas apenas 36,16 % da obra está concluída. O diretor da UFSM Campus de Frederico Westphalen, Arci Dirceu Wastowiski, explica as dificuldades que a conjuntura atual impõem às universidades brasileira, o que acaba dificultando o desenvolvimento:
O diretor ainda comenta que o Bloco de Salas é importante para o campus e que teme que outras obras não possam ser construídas a médio prazo:
Para o reitor da Universidade, Paulo Afonso Burmann, o “cronograma tem sido adaptado à disponibilidade orçamentária. Optamos por manter todas as obras em andamento, ainda que em ritmo devagar. Até porque uma obra parada é um problema, quase sempre terá um custo final três vezes maior. Mas se as expectativas de repasses do governo não forem cumpridas, o andamento pode desacelerar ou, até mesmo, parar já em 2019.
Fonte: Rádio Comunitária/ Gaúcha ZH