O percentual, 27,5% maior do que do que o apresentado no primeiro turno (23,14%) e 36,9% superior ao do segundo turno de 2016 (21,5%), mantem a trajetória de crescimento da abstenção nos pleitos e corresponde à maior taxa deste século.
No primeiro turno, quando pouco mais de 23% da população deixou de votar, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, chegou a comemorar o número devido à pandemia do novo coronavírus. “Queria cumprimentar o eleitorado brasileiro, que compareceu em massa, apesar das circunstâncias. Nós tivemos a preocupação de dar máxima segurança à saúde de todos”, disse o ministro.
Estados
Entre os estados onde os eleitores poderiam escolher um candidato neste domingo, as maiores abstenções foram registradas em Goiás (35,92%), Rio de Janeiro (34,79%) e Rondônia (34,18%). Na sequência, aparecem o Acre (32,11%), Roraima (31,38%), Rio Grande do Sul (30,94%) e São Paulo (30,8%).
Por outro lado, o maior índice de comparecimento do segundo turno foi verificado na Bahia (81,42%), único Estado brasileiro que teve a abstenção abaixo dos 20%.