O governo do presidente Bolsonaro registrou 13 quedas de ministros em dois anos e três meses de gestão. Nesta segunda-feira (15) foi anunciada a substituição do ministro Eduardo Pazuello pelo médico cardiologista Marcelo Queiroga, atual presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, no ministério da Saúde. Ele será o quarto a assumir a pasta em um ano de pandemia do novo coronavírus.
Ocuparam o posto também os médicos Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. O ritmo lento na vacinação e a pressão do Centrão, bloco aliado de Bolsonaro no Congresso, tornaram a permanência do general Pazuello, o único a comandar o ministério sem ser médico, insustentável.
Em 2019, o governo substituiu Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência da República), Ricardo Vélez (Ministério da Educação), Santos Cruz (Secretaria de Governo do Brasil) e Floriano Peixoto (Secretaria-Geral da Presidência da República).
De janeiro a dezembro de 2020, oito ministros deixaram o governo do presidente Jair Bolsonaro. Saíram Gustavo Canuto (Ministério do Desenvolvimento Regional), Osmar Terra (Ministério da Cidadania), Luiz Henrique Mandetta (Ministério da Saúde), Sergio Moro (Ministério da Justiça e Segurança Pública), Nelson Teich (Ministério da Saúde), Abraham Weintraub (Ministério da Educação), Carlos Decotelli (Ministério da Educação) e Marcelo Álvaro Antônio (Ministério do Turismo).
Ao lado do Ministério da Saúde, o da Educação também está no quarto ministro. Passaram pela pasta Ricardo Vélez, Abraham Weintraub e Carlos Decotelli. O atual ministro, Milton Ribeiro, assumiu em julho do ano passado.
Neste ano, houve a troca de cadeiras com o ministro Onyx Lorenzoni, que deixou a pasta da Cidadania para assumir a Secretaria-Geral da Presidência, que era ocupada interinamente por Pedro Marques, desde a saída de Jorge Oliveira para o Tribunal de Contas da União no final do ano passado.
Para a Cidadania, assumiu o deputado federal João Ribeiro Roma (Republicanos-BA). O ministério da Cidadania é considerado estratégico por muitos partidos por ser o responsável pelo programa Bolsa Família e pelo auxílio emergencial.
*Correio do Povo