O novo dado representa uma alta de 2,9% (400 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior, encerrado em novembro, quando a desocupação atingia 14 milhões de profissionais. Já na comparação com o período compreendido entre novembro e janeiro, o dado corresponde a uma estabilidade.
A analista responsável pela pesquisa, Adriana Beringuy, avaliou que, apesar da estabilidade na taxa de ocupação, é possível notar uma pressão maior com o atual número de desocupados. “Não houve, nesse trimestre (encerrado em fevereiro), uma geração significativa de postos de trabalho, o que também foi observado na estabilidade de todas as atividades econômicas, muitas ainda retendo trabalhadores, mas outras já apontando um processo de dispensa”, analisa ela.
O resultado negativo surge no mesmo momento em que os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, aponta para a criação de 837.074 vagas formais nos três primeiros meses de 2021. A diferença de metodologia e os grupos analisados pelas pesquisas ajudam a justificar a disparidade entre os indicadores.