O levantamento é da Universidade Feevale com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do governo do estado, e busca fomentar a geração de emprego e renda a partir do tradicionalismo gaúcho, e ainda estimular políticas de fomento ao setor.

Em fevereiro, o economista José Antônio Ribeiro de Moura já havia revelado a parte inicial do estudo, durante o Rodeio Internacional de Vacaria, apontando que somente os rodeios eram responsáveis por movimentar R$ 2 bilhões anuais no estado, o que inclui a indústria do cavalo (R$ 923 milhões).

Já os festivais em CTGs fazem girar R$ 261 milhões na economia. Nos Festejos Farroupilhas, o volume de recursos chega a R$ 164 milhões. A pesquisa apontou, ainda, que o segmento da música regional fatura R$ 220 milhões anuais, o que inclui contratação de pessoal, gastos com deslocamentos, indumentária e instrumentos. Já os festivais em CTGs movimentaram R$ 261 milhões.

Foi medido, ainda, o potencial econômico da erva-mate (R$ 369 milhões), projetos culturais (R$ 65 milhões), fabricação e comércio de facas (R$ 96 milhões), consumo de carvão e carne (R$ 106 milhões), investimentos em rádios (R$ 2,3 milhões) e despesas com manutenção de CTGs (R$ 16,8 milhões).

“Iniciamos com uma perspectiva de movimentação de R$ 1 bilhão e chegamos a R$ 4,5 bilhões. É uma ferramenta científica para subsidiar ações em prol do desenvolvimento dessa área de relevância econômica e cultural, além de subsídio para as políticas públicas e de captação de fomento para Eventos”, explica o economista responsável pelo levantamento.

Fonte: g1 RS

Foto: Deivis Bueno/Estampa da Tradição Fotografia