Seguem até 24 de agosto as inscrições para a 1ª Conferência Livre Nacional de Trabalho e Educação na Saúde do Campo, Floresta e Águas. O evento inédito será transmitido de maneira virtual, com capacidade para mil participantes, no dia 30 de agosto.
Organizada por movimentos populares do Grupo da Terra, em parceria com o Conselho Nacional de Saúde e o Ministério da Saúde, o encontro tem como tema norteador “Por um SUS com e para o POVO: Trabalho e Educação na Saúde do Campo, Floresta e Águas”.
O debate prepara os movimentos para a 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (4ª CNGTES), que será realizada de 10 a 13 de dezembro.
Alexsandro Melo, sanitarista e especialista pelo Programa de Residência em Saúde das Populações do Campo, além de atuar como assessor técnico da Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde do Ministério da Saúde, afirma que o encontro é mais um passo no fortalecimento da participação pública.
“A conferência demarca um fato político importante para a atual conjuntura do nosso país. Ela dá ênfase à ampliação e ao fortalecimento desse debate dentro do Ministério da Saúde e fora dele, a partir do diálogo e do estabelecimento de articulação com os movimentos sociais populares.”
Os eixos temáticos previstos para discussão passam pelo debate sobre a democracia, o controle social, a equidade e a gestão participativa. O trabalho digno e humanizado e a saúde de profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) também estarão na pauta.
Segundo Melo, a ideia é que as propostas e diretrizes construídas coletivamente na conferência contribuam para o fortalecimento de políticas nacionais de atendimento e formação.
“Um dos objetivos é eleger diretrizes no âmbito do trabalho da saúde, do provimento de profissionais do cuidado em saúde de trabalhadores que atuam em territórios quilombolas, assentamentos e comunidades ribeirinhas, para podermos fomentar a reorientação profissional, a ampliação de novos cursos de graduação, de pós-graduação e ampliação das residências multiprofissionais e médicas para esses territórios.”
Fonte: Brasil de Fato