Carazinho tem surto de chikungunya com 40 casos confirmados

Carazinho, no Norte do RS, enfrenta um surto com de chikungunya, com 40 casos confirmados pela prefeitura. É a cidade com maior incidência da doença e o número é quatro vezes maior do que o registrado em todo o estado no ano passado.

A Secretaria de Saúde de Carazinho suspeita que mais casos possam ser confirmados nesta segunda (31), pois exames de pacientes da cidade aguardam resultado do Laboratório Central do Estado (Lacen), segundo a Vigilância em Saúde.

Em 2025, além de Carazinho, outros dez municípios gaúchos também identificaram casos da doença, conforme dados do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs). Os casos confirmados em Carazinho são autóctones, ou seja, de pessoas que contraíram a doença dentro da cidade. Os moradores afetados são principalmente dos bairros Oriental, Vila Rica, Sassi e Hípica.

 

“É importante a gente ressaltar para a população que, além dessa questão de controlar o inseto adulto que está contaminado, é imprescindível que o pessoal atue também, eliminando o depósito com água parada, questão de caixa d ‘água, pratinho de flor, vasos e tudo mais, porque senão a gente vai fazer essa eliminação do inseto adulto que está presente nesse momento e daqui a algumas semanas já vai ter uma reinfestação novamente e a gente pode retornar com esse problema da doença”, afirma a bióloga da Vigilância Ambiental da cidade, Cássia Ceccon.

Combate ao mosquito

 

Com o grande volume de casos, a prefeitura, junto à Secretaria Estadual de Saúde, aplica o remédio, conhecido como fumacê, para combater o mosquito Aedes aegypti, que além de transmitir a chikungunya, também pode passar dengue e zika.

Veículos passam pelas ruas para fazer a aplicação do produto, e agentes da vigilância visitam casas para averiguar pontos com possibilidade de água parada, ambiente onde o mosquito se prolifera.

Os sintomas da chikungunya podem ser confundidos com outras doenças, como a dengue. Atenção para os sinais, que incluem febre alta, dores nas articulações, nos músculos, dor de cabeça, atrás dos olhos, calafrios, vômito e diarreia.

 

Se o paciente suspeitar de chikungunya ou dengue e apresentar esses sintomas, a orientação é procurar atendimento médico. Tanto a chikungunya quanto a dengue exigem que a pessoa tome bastante água e evite a automedicação. É importante que as pessoas com sintomas usem repelente.

Fonte: g1 RS