O Brasil saiu novamente do Mapa da Fome da ONU. A informação é do Relatório sobre o Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo, divulgado nesta segunda-feira, 28 de julho, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). O resultado reflete a média trienal 2022/2023/2024, que colocou o país abaixo do patamar de 2,5% da população em risco de subnutrição ou de falta de acesso à alimentação suficiente.
A saída do país do Mapa da Fome é resultado de decisões políticas do governo brasileiro por meio de iniciativas como a retomada do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e a criação do Programa Cozinha Solidária, ambos operacionalizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Conforme o presidente da estatal, Edegar Pretto, de 2023 a 2024, foi investido R$ 1,04 bilhão na compra de 132 milhões de quilos de alimentos da agricultura familiar. Você pode escutar a declaração de edegar aqui:
Em dois anos, o Brasil teve reduções históricas da insegurança alimentar grave e da pobreza. Os números nacionais da fome, conforme pesquisas do IBGE, mostraram que, até o final de 2023, o país retirou cerca de 24 milhões de pessoas da insegurança alimentar grave. Além disso, em 2023, o país reduziu a pobreza extrema a 4,4%, um mínimo histórico, refletindo a retirada de quase 10 milhões de pessoas dessa condição em relação a 2021. Em 2024, a taxa de desemprego chegou a 6,6%, a menor desde 2012, o rendimento mensal domiciliar per capita bateu recorde, chegando a R$ 2.020, e o índice de Gini, que mede a desigualdade, recuou para 0,506, menor resultado da série histórica.
Fonte: Assessoria Edegar Pretto