Aconteceu na tarde de ontem, sexta-feira, 18 de dezembro, uma Assembleia Geral Ordinária que reuniu os municípios integrantes do Consórcio Intermunicipal de Gestão de Resíduos Sólidos-Cigres.
A reunião, que aconteceu nas dependências do Cigres, pautou assuntos relacionados com a gestão de resíduos produzidos pelos municípios, demonstração de dados financeiros do consórcio, orçamento previsto para 2016 e discussão de assuntos gerais.
O primeiro tema abordado foi o desvio de materiais entre o trajeto de saída dos municípios até a chegada na sede do Consórcio. A questão, que já chegou até o Tribunal de Contas do Estado, provoca a perda de 25% da receita, causando prejuízos aos municípios. Como solução, ficou decidido que a equipe interna do Cigres tem total autonomia para averiguar a questão e leva-la até os municípios, notificando as irregularidades a fim de que as mesmas possam ser solucionadas.
Outro ponto levantado foi o projeto para a construção de um pavilhão de compostagem, que atualmente é feita à céu aberto. O recurso para a obra já está empenhado, conforme contou o presidente do Cigres, Gilmar Leschewitz.
“O projeto da compostagem do resíduo já tem recurso empenhado por meio do deputado Henrique Fontana, no valor de R$300 mil. Essa obra é fundamental para nós, pois o resíduo, ao invés de ir para o aterro, será transformado em composto e poderá ser comercializado, trazendo mais uma receita para a unidade”, afirmou Gilmar.
Durante a reunião foi apresentado também um parecer financeiro de 2015 e a previsão orçamentária para 2016. O saldo financeiro do Consórcio até 17/12 estava fechado positivamente em R$ 107 mil. O valor das despesas, até 18/12, foi de R$ 3 milhões. Para o ano que vem, estima-se que a receita de despesas gire em torno de R$ 4,4 milhões e o Cigres terá um grande desafio para alcançar esse valor.
“O grande desafio que iremos ter no próximo ano é conseguir tocar os trabalhos do Cigres sem haver a necessidade de buscar mais suporte dos municípios. A ideia para o próximo ano é ativarmos alguns segmentos dentro da reciclagem do Cigres como forma de estar buscando alternativas para reduzir o repasse dos municípios pra cá. Uma das ideias é melhorar a qualidade do lixo que chega até a usina de reciclagem, como forma de aumentarmos nossa produção e nosso faturamento interno. Isso será feito com um trabalho bastante intensificado em cima do transporte do lixo, para que não haja, entre meio ao caminho de saída do município e chegada até o consórcio, a retirada do lixo bom dos caminhões”, reforçou o presidente do Cigres, Gilmar Leschewitz.
Na ocasião também foi feita a inauguração oficial do novo refeitório e das melhorias no almoxarifado e na parte administrativa. O novo refeitório tem capacidade para atender todos os 81 funcionários do Cigres e é proveniente de um investimento de R$ 180 mil.
Folha do Noroeste