O presidente da Assembleia Legislativa, Edson Brum (PMDB), vai encaminhar ao plenário o processo de cassação do deputado Diógenes Basegio (PDT). A decisão vem depois de a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) rejeitar o relatório do deputado Ciro Simoni, que recomendava a suspensão de Basegio por 90 dias. A reprovação ocorreu por dez votos a dois.

Na semana passado, a CCJ já havia rejeitado um parecer do mesmo processo, relatado pelo deputado Elton Weber (PSB), que defendia a cassação do parlamentar pedetista. Após a rejeição do segundo parecer nesta terça-feira (03), o presidente da Comissão, deputado Gabriel Souza (PMDB), levou o processo à Mesa Diretora. O presidente da Casa, Edson Brum, confirmou que dará prosseguimento à cassação.

O deputado Gabriel Souza votou a favor da cassação do parlamentar Diógenes Basegio no relatório apresentado na semana passada. No entanto, o presidente da CCJ afirma que o processo não avançou pela falta de acusações contra o pedetista e desconfia que o processo pode ser totalmente anulado caso não sejam feitas revisões na peça acusatória.

Há duas semanas, a primeira Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre determinou o bloqueio do dinheiro, dos bens e também de direitos de Diógenes Baségio e de mais cinco assessores. Eles são acusados de incorporação de verbas públicas ao patrimônio pessoal entre 2011 e 2014. Os prejuízos causados podem chegar a R$ 2,5 milhões. A acusação diz respeito aos crimes de peculato, concussão, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

R.B.