Acidentes somam 1.680 mortes em 2016 no RS, aponta Detran

O número tanto de mortos no trânsito, quanto de acidentes com vítimas no Rio Grande do Sul, caiu 3,2% e 0,8% respectivamente, de 2015 para 2016. Os dados de acidentabilidade, levantados pelo Departamento de Trânsito do estado (Detran-RS), foram divulgados nesta quinta-feira, 16, durante um seminário promovido pela Federação das Associações de Municípios do estado (Famurs).

O levantamento mostrou ainda que as principais vítimas têm entre 30 e 49 anos de idade, e a maioria dos acidentes fatais ocorre dentro das cidades. Porto Alegre lidera essa listagem.

Em 2016, de janeiro a dezembro, as vidas de 1.680 pessoas foram ceifadas em 1.519 acidentes de trânsito. Em 2015, o número era de 1.735 óbitos em 1.531 casos. A meta do Detran para o ano passado era atingir o máximo de 1.813 vítimas fatais. Baseado nessa projeção, foram 133 óbitos a menos.

Apesar de ainda alto, é o menor índice de fatalidade, desde que foi adotada nova metodologia de levantamento estatístico, em 2007.

Conforme o Detran, na nova metodologia, passaram a ser computadas também as mortes ocorridas até 30 dias depois do acidente, seguindo definições da Organização das Nações Unidas (ONU).

No ano passado, o Detran registrou 587 acidentes fatais em vias municipais, 499 em estradas estaduais e 418 em rodovias federais.

A cidade com índice mais alto de acidentes é a capital gaúcha, pelo segundo ano consecutivo. Passou de 109 em 2015 para 102 no ano passado. Pelotas (42), Santa Maria (38), Caxias do Sul (33) e Canoas (32) aparecem na sequência.

Ainda em 2016, houve um aumento de 4% nas mortes de pessoas entre os 30 e 49 anos. Nas demais faixas etárias (dos 0 aos 14 anos, dos 15 aos 17 anos, dos 18 aos 29 anos, dos 60 aos 69 anos) houve diminuição. Sobre as vítimas com mais de 60 anos de idade, o índice ficou estável, em 21%. Em  2017, já são 184 mortos até a última quinta-feira, 9, em 158 acidentes. 

G1
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