Ação em defesa do jornalismo profissional é realizada no dia da Liberdade de Imprensa

O Dia Nacional da Liberdade de Imprensa é comemorado no Brasil, nesta terça-feira, 07. Para reafirmar a importância da data, o consórcio de veículos de imprensa se uniu em uma ação que reforça a importância do acesso à informação de qualidade pela sociedade, já que sem informação não há cidadania plena. A ação também busca defender a integridade dos jornalistas profissionais que sofrem, cada vez mais, com ataques e ameaças no exercício da profissão.
Todos os jornais impressos e sites do consórcio trazem nesta terça-feira um anúncio de página inteira e uma tarja preta no alto de suas capas, com o texto “Dia Nacional da Liberdade de Imprensa. Uma campanha em defesa do jornalismo profissional”.
No anúncio, um texto localizado na parte de baixo de uma página em branco explica: “Apoie o jornalismo para que páginas em branco, como essa, não aconteçam. O jornalismo precisa ser livre. Livre para informar, investigar e mostrar tudo o que acontece para que você forme a sua opinião. Quem defende o jornalismo defende a liberdade e fortalece a democracia”.
O consórcio de veículos de imprensa totaliza e divulga os números de casos e mortes da pandemia de Covid no Brasil desde junho de 2020, em um trabalho que recebeu prêmios pelo papel importante na divulgação de dados confiáveis e relevantes ao público.
A ação desta terça reúne g1, TV Globo, GloboNews, O Globo, Extra, Valor Econômico, CBN, Estadão, Rádio Eldorado, Folha de S.Paulo e UOL.

A campanha inclui ainda spots nas rádios CBN e Eldorado e ativações nas redes sociais dos veículos que integram o consórcio.
O Dia Nacional da Liberdade de Imprensa lembra um manifesto de 1977 exigindo o fim da censura à imprensa e à restrição da liberdade de informação. Assinado por quase 3 mil jornalistas, o documento, publicado no Boletim da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), denunciava a apreensão de edições inteiras de periódicos, a omissão de informações por parte do governo e a ameaça representada pelo AI-5, o ato institucional que inaugurou a fase mais dura da ditadura brasileira. A ditadura militar, de 1964 a 1985, foi um dos momentos da história recente do país em que essa liberdade de informar foi reprimida de forma mais nítida. Isso também ocorreu no Estado Novo de Getúlio Vargas, que durou de 1937 a 1945.
A ação também busca defender a integridade dos jornalistas profissionais que sofrem, cada vez mais, com ataques e ameaças no exercício da profissão.

 

**Informações G1