Na manhã desta quarta-feira, 13, o governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), anunciou a desistência do processo de venda de ações da Companhia Rio Grandense de Saneamento (Corsan).
O processo estava previsto para acontecer neste mês de julho, mas foi suspenso na semana passada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), que considerou que seriam necessárias “fundamentadas correções na modelagem econômico financeira adotada para a desestatização”.
Apesar de acatar a decisão do TCE, o governo anunciou que não irá desistir da privatização da empresa, apenas mudará o formato do processo. A ideia agora é realizar a venda integral da Corsan, aos moldes do que fez com a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) e a Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás).
A privatização da Corsan foi autorizada pela Assembleia Legislativa em agosto de 2021, o que estava previsto para ocorrer por meio de oferta pública inicial de ações (IPO). A partir do IPO, o Estado passaria a ter cerca de 30% das ações da empresa, deixando de ser acionista controlador para ser acionista de referência.
Segundo o Secretário Extraordinário de Parcerias, Leonardo Busatto, o entendimento do governo é de que a venda de 100% das ações é um processo mais rápido e poderia ser concluído ainda em 2022. “Nós entendemos que é um processo mais célere, mais rápido, de mais fácil entendimento e menos debate das questões técnicas, e nós atingiríamos mais ou menos o mesmo objetivo. Nós entendíamos que a oferta de ações tinha algumas vantagens, mas o objetivo continua sendo o mesmo e, a partir dessa reformulação determinada pelo governador Ranolfo, nós pretendemos até o final do ano fazer a conclusão do processo”, afirmou.
Com informações Sul21**