A vacina contra a covid-19 que é desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), está próxima de se concretizar como opção no combate à pandemia no Brasil. A informação é do vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, que detalhou o cronograma do imunizante em entrevista ao Gaúcha Atualidade desta segunda-feira (28).
De acordo com Krieger, a Fiocruz deve fazer o pedido de registro da vacina junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) entre esta semana e a próxima. O trabalho que precede a submissão junto à agência reguladora brasileira, explica, é o de avaliação de esterilidade na fabricação dos lotes, ou seja, de segurança de produção.
Já a produção das doses da vacina de Oxford, independentemente do sinal verde da Anvisa, está prevista para se iniciar em 20 de janeiro, de forma escalonada, conforme Krieger. A Fiocruz deve começar com a fabricação de 1 milhão de doses por semana até chegar a 3,5 milhões a cada sete dias.
— A diferença do nosso processo é que temos que incluir os nossos dados de fabricação. Não é só a vacina ser eficaz e segura, mas ela tem que ser produzida com condições que possam ter segurança — afirma.