Os subsídios na conta de luz do consumidor vão ser reduzidos. Um decreto assinado nos últimos dias de governo do então presidente Michel Temer, tem com o objetivo de reduzir gradativamente os descontos concedidos em tarifa de uso do sistema de distribuição e tarifa de energia elétrica, bancados pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), paga por todos os consumidores.
Desde o dia de 1º de janeiro de 2019, nos respectivos reajustes ou procedimentos ordinários de revisão tarifária, os descontos estão sendo reduzidos à razão de 20% ao ano sobre o valor inicial, até que a alíquota seja zero, segundo o decreto.
A Conta de Desenvolvimento Energético é um fundo setorial que concede benefícios a diversos grupos, como a tarifa social da baixa renda e o programa Luz para Todos; descontos para diversos grupos, como agricultores, irrigantes e empresas de saneamento; subsídios para produtores e consumidores de energias renováveis e para compra de carvão mineral; empréstimos subsidiados para distribuidoras da Eletrobras e compra de combustível para usinas termelétricas em regiões isoladas.
Na região, a Creluz emitiu Nota em que explica como o fim dos subsídios irá afetar drasticamente a conta de luz de seu consumidores. A retirada desses descontos irá afetar em torno de 60% dos associados (13.860 associados), gerando um efeito para a classe rural de aproximadamente 8,5% de acréscimo considerando impostos (ICMS e PIS/COFINS) no primeiro ano. Vale salientar que a retirada dos descontos irá afetar todos os consumidores do país em todas as áreas de concessão.
O presidente da Creluz, Elemar Batistti, concedeu entrevista à Rádio Comunitária e falou sobre o tema:
Ao fim dos 5 anos de transição do fim dos subsídios, a conta de luz, no meio rural por exemplo, ficará 42% mais cara. Confira a NOTA TÉCNICA emitida pela Creluz.