As possibilidades de corte previstas no decreto de redução de despesas do governo do Estado, publicado nessa segunda no Diário Oficial, estão gerando mais do que especulações políticas e críticas da oposição. A amplitude do decreto gera apreensão também nas chamadas áreas essenciais do governo, como educação, saúde e segurança.
“Estamos muito preocupados e solicitaremos uma audiência com o governador. O documento fecha todas as portas para repor professores. Não permite contratações temporárias, e tem reflexo direto nas convocações”, declarou a presidente do Cpers, Helenir Schürer.
Na saúde há expectativa sobre projetos de ampliação de hospitais, feitos por convênios; e em relação aos cortes nos serviços terceirizados, já que eles dominam os setores de limpeza, vigilância e transporte com motorista. Informações da própria Secretaria da Saúde dão conta de que caso o Executivo congele pagamentos no fornecimento de medicamentos, a situação tende a se tornar “caótica”.