Segundo IBGE, Brasil registra redução no índice de desigualdade em 2020

Após dois anos de alta, Brasil teve queda no índice que mede a concentração e desigualdade de renda em 2020, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A crise provocada pela pandemia de coronavírus, com a redução do número de ocupados, e o auxílio emergencial influenciaram no resultado.
De acordo com a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) – Rendimento de Todas as Fontes 2020, o índice de Gini do rendimento médio mensal real habitualmente recebido de todos os trabalhos foi de 0,500 no ano passado, abaixo do estimado em 2018 e 2019 (0,506).
Segundo o IBGE, a redução do contingente de ocupados, principalmente os mais vulneráveis como trabalhadores por conta própria, domésticos e empregados sem carteira, pode ter tornado a distribuição de rendimento do trabalho um pouco menos desigual.
As Regiões Sul (0,436) e Centro-Oeste (0,476) apresentaram os menores índices do rendimento médio mensal e, na Região Nordeste, ele alcançou 0,532 em 2020, se mantendo como a Região com a distribuição de rendimentos do trabalho mais desigual.
De 2019 para 2020, apenas a Região Nordeste apresentou variação positiva do índice de Gini do trabalho, passando de 0,528 para 0,532. As Regiões Norte e Sul apresentaram as maiores reduções no índice (queda de 0,011 e 0,012, respectivamente).

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